Você já ouviu falar sobre o termo “congênito”? Essa palavra tem relação com características que pertencem a um indivíduo desde o seu nascimento ou, também, desde a sua concepção. Sendo assim, é possível que elas estejam relacionadas, também, com a presença de alterações, síndromes, transtornos e doenças variados.
Sendo assim, preparamos um conteúdo para ajudar você a entender o que é doença congênita, quais são os exemplos mais comuns desse tipo de situação e como lidar com isso de uma maneira mais respeitosa, integrativa e eficaz para o organismo.
Tem curiosidade sobre o assunto? Recebeu a notícia do nascimento de algum bebê com uma doença congênita na família? Então, vem com a gente para descobrir mais sobre esse assunto e tirar as suas dúvidas!
O que é doença congênita?
Como mencionamos, as doenças congênitas são aquelas que acompanham o bebê desde o seu nascimento. Em alguns casos, elas são originadas de alterações que acontecem no momento da concepção. Em outros, podem ser fruto de vírus ou bactérias portados pela mãe e várias outras razões.
Qual é a diferença entre doença congênita e doença hereditária?
Doenças congênitas podem ocorrer por defeitos no momento da multiplicação celular, pelo contato da gestante com substâncias que causem mutações no DNA fetal e muito mais. Mas elas não são passadas dos pais para os filhos, como é o caso das doenças hereditárias.
Nas doenças hereditárias, os pais (ambos ou apenas um deles) têm a doença em sua genética, fazendo com que o feto também possa desenvolver o problema. Alguns exemplos são a anemia falciforme e a hemofilia.
Como elas surgem?
Algumas das principais causas relacionadas às doenças congênitas são:
- alterações genéticas;
- problemas nos cromossomos;
- influência do ambiente (contato com compostos químicos, álcool, drogas ilícitas e cigarro, por exemplo);
- deficiência e carência de nutrientes;
- presença de vírus, bactérias ou problemas de saúde que afetam a mãe, entre outros.
Quais são as suas principais características e como podem afetar o desenvolvimento do feto?
As características das doenças genéticas vão depender de sua origem e dos órgãos ou estruturas que são afetados pela alteração.
Em alguns casos, a doença vai culminar em alterações estruturais, como defeitos no funcionamento ou forma do coração, a presença de características faciais e outros. No entanto, é possível que também afetem o desenvolvimento cognitivo da criança.
Além disso, há casos em que as doenças congênitas são causadas por alterações tão graves que se tornam incompatíveis com a vida, mas isso corresponde a uma minoria dos casos.
Como é feito o diagnóstico?
Em boa parte dos casos, o diagnóstico das alterações congênitas pode ser feito a partir de exames de ultrassonografia. Eles são muito importantes para a rotina do pré-natal e nos trazem informações preciosas sobre o desenvolvimento do feto.
No entanto, testes sanguíneos e de outros fluidos, como o líquido amniótico, também são bem importantes para esse tipo de diagnóstico. Em alguns casos, as doenças congênitas só são diagnosticadas após o nascimento do bebê.
Quais são as doenças congênitas mais comuns?
Agora, veja alguns exemplos de questões congênitas, lembrando que nem todas são consideradas doenças, podendo também estar no espectro de síndromes, transtornos ou alterações. Vamos lá!
Cardiopatia
Um dos problemas congênitos mais frequentes é o que envolve o coração do bebê. Há vários tipos de cardiopatias congênitas, sendo a comunicação intraventricular a mais frequente. O tratamento para esse tipo de alteração pode envolver a realização de cirurgias.
Síndrome de Down
A Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma síndrome causada por alterações cromossômicas no momento da concepção. Essas crianças precisam de cuidados especiais, pois estão mais suscetíveis ao desenvolvimento de diversos problemas de saúde. No entanto, podem ter uma vida longa e muito feliz!
Lábio leporino
As alterações são estruturais e se apresentam na face do bebê, mais precisamente na cavidade oral. Quando não tratadas, podem gerar atraso no desenvolvimento da criança, devido à dificuldade em se alimentar, ganhar peso e obter nutrientes da forma correta. Esses problemas podem ser resolvidos cirurgicamente.
Sífilis
Essa é uma doença muito séria, tanto para a mãe quanto para o bebê. Quando não tratada, pode gerar problemas que vão desde a ocorrência de abortos espontâneos ou o nascimento prematuro da criança, até surdez, cegueira e risco de óbito.
AIDS
Outra Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que pode ser passada para o bebê durante o parto é a AIDS. Nesse caso, a criança precisará de tratamento ao longo de toda a vida para evitar que o vírus HIV se desenvolva para a forma ativa da doença.
Defeito do tubo neural
Por fim, temos outra doença congênita bastante grave. Aqui, há um problema gerado por alterações importantes no sistema nervoso do feto, trazendo consequências como a anencefalia, a espinha bífida e outras. Em boa parte das vezes, esse tipo de situação pode ser evitada com a suplementação adequada de algumas vitaminas, como o folato.
É possível prevenir as doenças congênitas?
Isso depende. Algumas doenças congênitas, como é o caso da sífilis e até mesmo da AIDS, podem ser prevenidas, o que é feito tanto por meio do uso de preservativos, quanto pelo acompanhamento pré-natal adequado das mães contaminadas.
Outros casos que podem ser prevenidos são os das doenças que envolvem:
- vacinação;
- cuidados com o contato com substâncias químicas;
- suplementação no que diz respeito às quantidades ideais de nutrientes do organismo, entre outros.
É importante que você faça um bom acompanhamento médico, uma vez que o profissional poderá orientar melhor sobre as medidas que devem ser tomadas em cada caso. Por isso, se está gestando ou pensa em fazer isso em um futuro próximo, comece esse acompanhamento o quanto antes!
Agora que você sabe o que é doença congênita e como esse tipo de doença funciona, não deixe de buscar mais informações sobre esse assunto! Caso você esteja grávida ou conheça alguma gestante, não deixe de fazer os devidos exames ou orientar a futura mamãe a fazê-los.
Uma forma de ajudar as gestantes e futuros pais com esse assunto é compartilhar o artigo em suas redes sociais. Assim, mais pessoas podem ter acesso a essas informações tão importantes!