A sociedade mundial começou 2020 com uma notícia bombástica: uma nova pandemia mudou a rotina, afetando todos os setores da economia e causando centenas de milhares de mortes. E você, sabe o que é coronavírus?
O assunto é o mais comentado nos últimos meses e fez com que as pessoas adotassem inúmeras medidas preventivas. Mesmo assim, os casos atingiram quase todas as regiões do planeta, com exceção das mais longínquas, como a Antártica, por exemplo.
De olho em seu entendimento, vamos explicar os detalhes dessa doença que foi batizada como Covid-19 pelos cientistas. Confira!
O que é o coronavírus?
O coronavírus é uma família de vírus que gera infecções respiratórias, com um novo agente descoberto em dezembro de 2019. Por isso, o nome adotado é Covid-19 (coronavírus doença 19).
Como o próprio nome demonstra, é um vírus envelopado com uma bicamada lipídica, ou seja, ele conta com proteínas em sua estrutura que facilitam a interação com as membranas do ser humano. Dessa maneira, a contaminação acontece pelo contato com superfícies onde existe a presença do vírus (em gotículas) e posterior contato com a boca, nariz ou por tosse e espirro.
Pelo fato de ser envelopado, o vírus contém gordura, ou seja, torna-se sensível a solventes, desinfetantes e sabão — produtos que o eliminam rapidamente. Eis a explicação para manter as mãos e superfícies limpas assim como o distanciamento entre as pessoas.
Como a Covid-19 surgiu?
O coronavírus não é uma doença nova. Seu primeiro registro foi em 1937, mas ele só foi nomeado como coronavírus em 1965. Isso porque a sua estrutura é na forma de uma coroa, na observação microscópica.
No entanto, houve o aparecimento de uma nova versão do vírus, ainda sem total certeza de como aconteceu. Por isso, ele é o novo coronavírus. A sua primeira identificação ocorreu em dezembro de 2019 em um mercado de alimentos clandestinos de animais selvagens em Wuhan, na China.
A principal constatação dos cientistas é de que o vírus tenha surgido em morcegos, sendo, posteriormente, transmitido aos seres humanos. Os primeiros casos vieram a público em razão de casos de pneumonia.
Esse é o quinto tipo de coronavírus descoberto até o momento na humanidade. Alguns deles foram os causadores da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e o da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers).
Pelo fato de sua rápida proliferação em escala geométrica, o novo coronavírus se transformou em uma pandemia, com inúmeras medidas preventivas anunciadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Quais são os sintomas da Covid-19?
Apesar de serem muito parecidos com uma gripe, os sintomas do coronavírus são mais fortes. Entre eles, podemos citar febre, dores na garganta, na cabeça, nos músculos, diarreia, coriza, cansaço e tosse seca. Em situações mais graves, o vírus causa pneumonia, problemas renais, respiratórios e morte. Assim, ele acaba sendo bem mais agressivo, se comparado a uma gripe, por exemplo.
Caso você sinta um desses sintomas, a dica é procurar imediatamente um médico ou serviço de saúde.
De acordo com os especialistas, a média dos casos graves atinge um em cada seis infectados, principalmente em quem já está com o organismo debilitado, como diabéticos, hipertensos, idosos etc.
No entanto, a maior parte de quem adquire o vírus consegue se recuperar.
As autoridades de saúde impuseram inúmeras medidas restritivas, como o isolamento social e o bloqueio total (lockdown), como forma de evitar contágios em massa, apesar da pouca eficácia em termos nacionais.
De que forma o coronavírus é transmitido?
Como já mencionamos acima, o coronavírus é transmitido em forma de gotículas. Ela pode acontecer por tosse, espirro ou contato com superfícies infectadas, seguido de toques em partes do corpo, como nariz, olhos e boca. A média é que cada pessoa infectada possa transmitir o vírus para até três outros seres humanos. Eis a necessidade do isolamento, caso alguém esteja com os sintomas da Covid-19. Além disso, o vírus tem um período de incubação que varia de cinco a 14 dias.
Como é feito o tratamento?
O tratamento é feito por meio de repouso e isolamento. Nos casos mais graves, são utilizados respiradores e aparelhos de hemodiálise, em razão das complicações renais. No mais, banhos quentes e umidificadores de ar auxiliam no combate à tosse e dor de garganta. É recomendada a ingestão de muita água.
Quais são as atitudes preventivas contra o coronavírus?
Agora que você já sabe o que é coronavírus, é importante manter atitudes preventivas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as principais recomendações estão sintonizadas com os cuidados de higiene pessoal. Entre eles, podemos citar:
- lavar frequentemente as mãos com água e sabão;
- passar álcool em gel nas mãos;
- usar máscara de proteção facial;
- cobrir as mãos e o nariz ao tossir;
- cozinhar bem os alimentos;
- limpar as embalagens de produtos com álcool 70%;
- manter a distância entre pessoas de, pelo menos, um metro;
- não compartilhar copos e talheres;
- evitar aglomerações.
Essas são as orientações que foram reforçadas pelos governos estaduais no Brasil, inclusive com o decreto de estado de calamidade pública em muitos municípios, por conta do rápido avanço do contágio pelo coronavírus.
Além disso, a quarentena durou bem mais tempo do que o esperado e modificou todas as rotinas. O comércio foi fechado, as escolas cancelaram as aulas, os aeroportos ficaram vazios, as empresas tiveram que reduzir as jornadas ou impor o home office. Enfim, a vida deu um looping para todos nós.
Outra atitude que deve sempre ser priorizada é a busca por informações confiáveis, pois as fake news também dominaram o cenário do coronavírus. Sendo assim, leia somente fontes que tenham credibilidade e pesquise antes de compartilhar qualquer informação.
Seguindo as orientações e fazendo a sua parte, certamente, conseguiremos vencer o coronavírus, como já vem sendo verificado em outros países.
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