Criado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o Código de Ética Médica traz conceitos científicos que asseguram o respeito à vida, a segurança nos procedimentos, assim como na relação médico paciente. Trata-se de uma série de especificações que estão diretamente ligadas com questões polêmicas existentes na sociedade, como aborto, eutanásia, manipulação genética etc.
Com o objetivo de conscientizá-lo sobre esse assunto, que tem forte ligação com as escolhas dos pacientes, elaboramos este post com informações bem apuradas. Confira!
Entenda o que é a ética médica
A ética médica é um Código específico que norteia o comportamento desses profissionais que atuam em várias especialidades, seja no serviço público ou privado.
O Código já passou por várias reformulações desde o seu lançamento, sendo a mais recente datada em 1º de maio de 2019.
Ele é composto por um conjunto de normas e regras que devem ser respeitadas, seguidas e aplicadas pelos profissionais, independentemente do local de atendimento ou da região do país.
Seguindo os valores defendidos pela sociedade, o Código de Ética Médica tem como base as questões morais. Por isso, muitos artigos mudam ao longo dos anos em razão das alterações que acontecem na dinâmica social.
Eis o motivo que explica as constantes revisões, sempre valorizando a relação entre médico e paciente, do médico consigo mesmo e do profissional com a sociedade.
Inclusive, a ética médica é uma maneira de especificar os direitos e deveres dos médicos, direitos humanos, sigilo profissional e também como devem ser as abordagens com pacientes que se encontram em casos mais complexos, como os terminais.
Origem do Código de Ética Médica
Tendo como norte o juramento de Hipócrates, o pai da Medicina, o Código de Ética surgiu na Grécia Antiga (430 a.C.), sendo influenciado pelo Código de Hamurabi e o antigo manuscrito indiano Ayurveda.
A ideia do juramento era demonstrar o comprometimento dos médicos com a honestidade, caridade e ciência, trazendo o seguinte preceito idealizado por Hipócrates:
“Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza à perda”.
Mas a devida organização só ocorreu em 1803 pelo médico, filósofo e escritor inglês, Thomas Percival. Com a aplicação de novas regras, a Associação Médica Americana fez uma adaptação do trabalho de Percival e lançou, em 1847, as diretrizes que deveriam ser respeitadas pela categoria.
No Brasil, o primeiro Código de Ética Médica foi publicado em 1929 por meio do Boletim do Sindicato Médico Brasileiro, conhecido inicialmente como Código de Moral Médica. Já o Código propriamente dito só foi reconhecido, oficialmente, em 1944 ao longo do IV Congresso Médico Sindicalista.
Descubra os principais aspectos do Código de Ética Médica
Após a reformulação de 2019, o Código de Ética Médica apresenta 14 capítulos onde são abordados os direitos, deveres e princípios da profissão.
Há 25 princípios fundamentais, 10 normas diceológicas, 118 normas deontológicas e quatro disposições gerais. Veja alguns aspectos que são altamente valorizados na rotina, seja em clínicas, consultórios, hospitais ou nos serviços públicos.
Entre as novidades, podemos citar o respeito ao médico com deficiência ou doença crônica, a relação médico paciente, a utilização da telemedicina e também sobre o uso das mídias sociais pelos profissionais, sempre explorando as publicações com um caráter informativo e não promocional. Veja mais alguns pontos.
Respeito às necessidades do paciente
Segundo o Código de Ética, as demandas dos pacientes devem ser respeitadas, sempre com empatia pelos profissionais de saúde, principalmente médicos, pois lidam diariamente com os processos que garantem à vida.
Nesse sentido, todas as carências apresentadas devem ser valorizadas e tratadas, curadas e também acolhidas, sempre priorizando o custo-benefício.
Colocar-se no lugar do outro é fundamental para obter resultados positivos nas abordagens.
Diagnósticos mais certeiros
Ao longo dos preceitos descritos no Código de Ética Médica também estão o correto diagnóstico por meio de avaliações aprofundadas baseadas em raciocínio clínico e estudos científicos.
Situação que valoriza os conhecimentos multidisciplinares no estudo de cada caso, formulando hipóteses e intervenções. Trabalho que necessita de concentração, conhecimento, debates e inúmeras ferramentas, sempre com foco em um diagnóstico de qualidade.
Relação médico paciente
Essencial no tratamento das doenças, a relação médico paciente deve sempre ser de confiança, sigilo profissional, equidade, respeito à vida e autonomia do paciente.
São comportamentos fundamentais que influenciam na qualidade do atendimento. Tratam-se de pontos altamente valorizados na medicina integrativa.
Isso porque a relação médico paciente é bem próxima, sendo um diferencial em relação aos tratamentos convencionais.
Importância da ética médica em clínicas integrativas
A ética médica é seguida à risca pelos profissionais que atuam com medicina integrativa pelo fato do ser humano ser tratado com uma atenção muito maior.
As abordagens são holísticas e combatem, principalmente, as causas dos males, sendo excelentes meios que ajudam no sucesso do tratamento, em conjunto com a medicina tradicional.
Na Integrative, por exemplo, há uma equipe altamente qualificada e ciente dos compromissos em relação à saúde dos pacientes.
Aqui o ser humano é valorizado em todos os aspectos por meio de técnicas que analisam profundamente a situação física, mental e emocional, com diagnósticos precisos.
A clínica conta com equipamentos modernos, infraestrutura totalmente adequada e de acordo com a legislação sanitária, sempre priorizando a qualidade em tudo o que se faz.
Por isso, os tratamentos oferecidos têm resultados surpreendentes por meio de um acompanhamento multidisciplinar, com foco nas particularidades de cada pessoa.
Dessa maneira, as abordagens oferecem muito mais do que apenas consultas médicas. Há avaliações holísticas que contribuem com o bem-estar e qualidade de vida dos pacientes, sempre em respeito às normas vigentes no Código de Ética Médica.
Há médicos de diversas especialidades, nutricionista, enfermeira e profissionais sintonizados com a medicina integrativa, sempre atuando juntos em busca das melhores soluções para cada caso.
Assim, a ética médica é uma premissa valorizada diariamente em todas as atividades, tornando o espaço agradável e com diagnósticos precisos, sempre priorizando a saúde do paciente e a oferta de meios para que a qualidade de vida seja um presente na rotina de cada um.
E você, está com algum problema na saúde e não sabe mais como resolver? Entre em contato com a nossa equipe e descubra como podemos ajudar!