A hipovitaminose (ou avitaminose) é a falta de uma ou mais vitaminas no organismo e tem como principal causa uma alimentação restrita e pouco nutritiva. Uma dieta rica em industrializados, pobre em alimentos naturais, também pode gerar um quadro de hipovitaminose. Veganos e vegetarianos são grupos que devem monitorar de perto os níveis de vitaminas específicas, como, a vitamina B12, que a longo prazo, pode ter seus níveis reduzidos no sangue. A hipovitaminose também pode ser provocada por alguns problemas de saúde, como alterações no fígado, no intestino e doenças, como câncer ou anorexia.
Para funcionar perfeitamente, o organismo necessita de um equilíbrio nutricional. A ausência total ou um baixo nível de algum nutriente pode provocar doenças em diferentes magnitudes. Nesse sentido, muitos problemas de saúde podem ser evitados, apenas com a reposição do nutriente escasso através da suplementação vitamínica.
Por isso, para garantir disposição e energia no dia a dia, é muito importante saber identificar um quadro de hipovitaminose. Para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre essa condição, vamos explicar sobre os tipos mais comuns, as suas principais causas, os sintomas, o diagnóstico e o tratamento. Acompanhe!
Qual tipo de hipovitaminose é mais comum?
Muitas vezes, a falta de vitaminas no organismo nem sempre é reconhecida clinicamente, a menos que seja grave. No entanto, mesmo uma deficiência leve pode ter consequências significativas, como é o caso da vitamina D — responsável pela manutenção da saúde dos ossos, músculos e sistema imunológico.
A hipovitaminose D é uma das deficiências nutricionais mais comuns e ocorre devido à pouca ou nenhuma exposição ao sol. De acordo com especialistas, os raios ultravioletas UVB são as melhores fontes dessa vitamina, já que eles ajudam o organismo a sintetizá-la.
Outra hipovitaminose muito comum se refere à vitamina A, considerada como um problema de saúde pública pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Em geral, ela acomete pessoas com nível socioeconômico baixo, sem acesso a uma alimentação saudável, com a quantidade necessária de nutrientes.
Nas crianças, a hipovitaminose A retarda o crescimento e aumenta a incidência de infecções. No entanto, é importante observar que o principal problema da deficiência dessa vitamina se relaciona com os olhos, já que a sua falta causa a xeroftalmia (olho seco), a cegueira noturna e, até mesmo, a cegueira total.
Quais as principais causas da hipovitaminose?
A hipovitaminose pode afetar crianças e adultos de todas as idades, sendo frequentemente acompanhada por deficiências de minerais, como o zinco, o ferro e o iodo, entre outros. Em geral, a deficiência de vitaminas pode ser provocada por:
- excesso no consumo de alimentos industrializados e com agrotóxicos;
- problemas intestinais diversos, causando deficiência na absorção dos nutrientes vindos da alimentação e/ou suplementação;
- doenças que afetam o fígado, os rins e a tireoide;
- envelhecimento natural;
- falta de exposição ao sol (vitamina D);
- má alimentação;
- poluição ambiental e intoxicação por metais pesados;
- situações com necessidade de maior aporte de vitaminas como doenças, gravidez, lactação e crianças em fase de crescimento;
- uso excessivo de diuréticos;
- abuso de álcool e drogas.
Quais são os sintomas mais comuns?
Os sintomas da hipovitaminose variam de acordo com o nutriente que está faltando ou se apresenta em quantidade insuficiente no organismo. É importante observar que uma mesma pessoa pode apresentar deficiência de uma ou mais vitaminas. Veja, a seguir, os sinais das principais deficiências de nutrientes:
- vitamina A — alterações nos olhos, como manchas e sensação de olho seco, que podem levar à cegueira noturna, falta de apetite, pele e boca seca, unhas e cabelos quebradiços, gripes e resfriados constantes;
- vitamina B1 — cansaço excessivo, fraqueza, cãibras musculares, palpitações, mal-estar geral, retenção de líquidos ou falta de memória;
- vitamina B6 — confusão mental, depressão, baixa imunidade, inchaço da língua, anemia e problemas na pele;
- vitamina B12 — anemia, cansaço, formigamento nas mãos e pés, perda de peso, confusão mental, feridas na boca ou falta de equilíbrio;
- vitamina C — cansaço, dor muscular, manchas roxas na pele e, nos casos mais graves, inchaço e sangramento das gengivas (escorbuto), perda de dentes e infecções recorrentes;
- vitamina D — osteoporose, fraqueza muscular, infecções, inflamações e algumas alergias. Ao longo do tempo, podem surgir doenças cardiovasculares, câncer ou asma severa em crianças;
- vitamina E (tocoferol) — em crianças, pode ocorrer fraqueza muscular, redução dos reflexos e falta de coordenação motora. Em adultos, esses sintomas são raros, pois eles armazenam grandes quantidades do nutriente no tecido adiposo;
- vitamina K — problemas de coagulação do sangue, manchas roxas na pele e sangramentos frequentes.
Como é feito o diagnóstico e o tratamento da hipovitaminose?
Muitas vezes, as hipovitaminoses não apresentam sinais ou podem ser confundidas com algumas doenças. Para identificar corretamente os níveis de vitaminas no organismo e a real necessidade de reposição, é importante realizar exames laboratoriais, como os de sangue e o mineralograma — que fornece informações sobre os níveis de minerais no organismo, a partir da análise de um fio de cabelo.
O tratamento da hipovitaminose depende do tipo e da gravidade do problema apresentado. Em geral, ela é tratada por suplementação medicamentosa e dieta equilibrada, com alimentos que sejam fontes de vitaminas e minerais essenciais à saúde do organismo, como cereais integrais, frutas, verduras, legumes e grãos.
A medicina ortomolecular é uma especialidade altamente indicada por sua eficiência, pois reequilibra o nível de vitaminas e minerais em longo prazo, além de fortalecer o organismo por meio de suplementos nutricionais, restabelecendo a saúde e a qualidade de vida.
Tratamento integrativo
Um dos tratamentos diferenciados que a pessoa com deficiência de vitaminas pode obter é o que a clínica Integrative oferece. O atendimento é fundamentado na relação médico/paciente e na comunicação com uma abordagem integrativa, que foca na saúde, na prevenção de doenças e na qualidade de vida, como um todo.
A medicina integrativa faz o diagnóstico e trata o paciente de maneira individualizada, se concentrando na causa da doença, e não em seus sintomas. Tudo isso é feito com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, que utiliza protocolos ingleses, americanos, alemães, canadenses e australianos, por serem as melhores abordagens na prevenção de doenças e no restabelecimento da saúde, de maneira biológica e eficiente.
Como vimos, a hipovitaminose é a falta de uma ou mais vitaminas no organismo, sendo fundamental ser identificada para evitar o surgimento ou agravamento de doenças que ela pode provocar. Para isso, é importante buscar ajuda especializada e de qualidade, como a que a clínica Integrative proporciona.
Gostou deste artigo? Para saber mais sobre diagnóstico e tratamento integrativo da hipovitaminose, entre em contato conosco!